quinta-feira, 31 de março de 2011

Uma pitada de grandeza

Será mesmo que grandeza só designa poder? Minha entrada em uma Universidade Federal, além de um sonho, significa pra mim a descoberta de coisas lindas. 
Preciso acordar às 6h, todos os dias. Você vem e pergunta: que horas tu acorda, menina? E eu te respondo: às 7h30, por aí. Ontem me deparei com uma situação que sensibilizou até o fio do meu cabelo. Meu colega de sala disse que 99% da sala era pobre, e que eu era o 1%, assim, rica. Continuou me contando umas coisas que passou pra chegar até ali, dos problemas diários que enfrentava, das condições financeiras. Meu Deus, que ser humano sou eu? Será mesmo que é justo eu acordar tão tarde e fazer tão pouco caso de uma coisa que eu quis tanto? Enquanto ele, que passa por mil e um problemas, está lá, todos os dias se esforçando para ser o melhor, apesar dos pesares. 
Não, amigo, eu não sou rica, falei. E ele me olhou, com uma expressão linda, e disse que eu era o anjo da vida dele. Que Deus era justo. Combinei umas coisas com ele, que vão facilitar e contribuir para sua permanência lá. Enfim, ontem tive uma grande ideia. Grande mesmo, maior que eu, que sou pequena. 


 A.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Uma pitada de Marisa Monte

Engraçado como alguém pode não gostar de uma cantora perfeita como essa. A mulher já ganhou vários prêmios nacionas e internacionais, é cantora, compoitora, produtora, tem a voz linda, suave, tem uma carreitra altamente consolidada, tocante...Meu Deus, a voz dela entra em mim, diferente de muitas, me traz uma calma. Marisa mexe com meus sentidos, com meu íntimo. O pior é ter que ouvir alguém dizer que a voz dela é enjoada. Ah, vá.


A.

Uma pitada surpresa

Esatava na sala de leitura, esperando a hora da aula, com uma pessoa bem querida, que conheci há pouco tempo. Estava esperando outra pessoa, que nem chegou, e, enquanto isso, ficamos conversando. Falei que, apesar de estudarmos em uma instituição Federal, gastamos muito. Conversa vai, conversa vem, ele me olha e diz: eu recebo R$50,00 (cinquenta reais) por mês. Ok, alguém tem noção do que eu falei? Como alguém que mora há quase 500km daqui, recebe só isso? Nossa, nessa hora deu vontade de chorar, porque ele me olhou bem fixo ao dizer isso. Engraçado, me senti eu quando ouvi ele dizer isso, porque detesto gente fresca, fútil. Vi que o perfume de trezentos reais, ou a camisa de duzentos, não faz diferença alguma na minha vida, muito pelo contrário, só assim consigo enxergar o sorriso, a pureza, consigo admirar verdadeiramente. Uma pessoa tão feliz, que me passa uma energia tão boa, que não reclama da vida. Enfim, me surpreendi com isso, pois é a realidade da vida, sendo que de perto.


A.

Uma pitada de Janinha

Estava deletando um outro blog, quando li esse post, falando dela, da minha amiga perfeita, da dona de toda minha admiração. É, bateu uma saudade gigantesca de você, morena.


Eu até sei que você continua inteligente, pois isso não se perde. Sei que sua paciência continua no mesmo lugar, e que você ainda anda como se estivesse pisando em nuvens, mas sabe, eu queria mais. Queria saber se seu cabelo ainda se assemelha com um fio de telefone, se seu sorriso ainda tem aquele brilho, se sua letra continua linda. Queria ver suas unhas, suas costas, seu brilho. Queria você perto de mim, fazendo aquelas rimas, gritando, bem baixinho, que me ama. Queria nossas conversas, sua cara de chateada, o som da sua risada.
Você. Eu queria você, novamente, aqui, sempre.
Te amo, amiga. Muito.



A.


Uma pitada de alegria

Esses dias tem sido bem difíceis. Briga em família, namoro, amizades...enfim, muita coisa ruim mesmo. Não tem quando uma criança ganha uma pipoca e acha a melhor coisa do mundo inteiro? Ou quando um adulto ganha um carro ou um apartamento? Simplesmente não há definição alguma que consiga designar o que senti ontem. Há um certo tempinho aí que queria muito um livro; O livro, melhor dizendo. Semana passada, uma pessoa muito sábia, me disse que eu parasse de querer que as pessoas me entendessem, que elas jamais entenderiam o que eu quero dizer, que jamais alguém seria capaz de sentir o que quero passar. É a mais pura verdade. Se eu tentasse dizer determinadas coisas a alguém, seria taxada de louca. Estava tão desapontada ontem com mil coisas à fazer, estudar, acabar. Mas estava tão feliz, pois sabia que a noite compensaria. Era ele, meu livro lindo, que ia chegar e me trazer felicidade. Já havia roído todas as unhas e passado a mão nos cabelos mil vezes. 20h35 e lá vem o Guanabara lindo. Com ele, meu livro, meu tão esperado Para sempre teu, Caio F. Nossa Senhora, como sou boba. Tive a sensação que ia ser assaltada, e que iam levar justo meu livro. Sinceramente, estava disposta a entregar até minha roupa, mas meu livro NÃO. Eu entendo, somente eu para entender mesmo o que ele significou e o que senti quando folheei aquele livro. Lembrei que só senti aquilo uma vez. Estava no aeroporto de Brasília, e lá ia ficar umas quatro horas. Andei tudo aquilo com minha mãe e entrei numa livraria. Ela, impaciente como sempre, saiu. Faz tanto tempo, mas não esqueço aqueles arrepios. Peguei Renato Russo de A a Z. Há tanto tempo queria ler algo sobre ele, queria aquele livro, queria vê-lo mais de perto. Meu coração disparou, e jurei abrir mão de qualquer dinheiro que ela fosse me dá, quando chegássemos ao nosso destino, deu até vontade de chorar só de pensar que ela ia me dizer um não. Fui lá, chamei, pedi, quase que implorei, impedindo que ela desse a resposta. Ela olhou, e falou: "quando custa?" Que felicidade...
Acho que mal aproveitei a viagem, de tão besta que fiquei. Ontem foi assim. 
Ler Caio me acalma e me deixa no meu mundo. Aquela coisa contemporânea, linda, direta, verdadeira. AWWN, finalizo com um obrigada pelo melhor presente, amor. 

A.

domingo, 27 de março de 2011

Uma pitada de enjoo

É tão com complicado levar um relacionamento com uma pessoa que você e pensa "o que eu gosto nela?"
Domingo estressante, estou eu cheia de problemas, e não tenho com quem contar. Meus dois anjos estão longe, e não é a mesma coisa falar com pessoas que, apesar de você confiar cegamente, não estão convivendo com você para entender certas coisas. Ligo pra uma pessoa, que diz me amar, que diz estar comigo pra tudo, mas que não me entende, que tem uma filosofia de vida muito diferente da minha. Nossos assuntos não se batem. Eu falo de problemas, ela fala do carro que o papai deu. JESUS, estou metida em um relacionameto que não progride, com uma pessoa que não tem, absolutamente, nada a ver comigo. Nossos interesses não batem. A guria só pensa em roupas, joias, celulares. Fútil, sonhadora. Não aguento mais isso. Quero alguém que se contenha com o que tem, sabe? Que ache feio garotinhas mimadas, mas que goste do som das ondas, que tenha habilidades, que goste de coisas simples. Hoje sei que não há coisa pior do que conviver com uma pessoa totalmente diferente de você.


A.

sábado, 19 de março de 2011

Uma pitada de nojo

Tudo que eu mais queria era que, após tirar uma pessoa da minha vida, nunca mais ouvir falar nela. Já fomos amigas, já conversamos tudo que tinha pra ser conversado, já abusou, já riu, já fez safadeza. Agora eu me pergunto: o que ainda há pra ser feito? Sinto vontade de vomitar quando ouço falar em seu nome, porque eu sinto nojo de você.


A.

terça-feira, 15 de março de 2011

Uma pitada de desespero

"Acabou, não quero mais você. Me deixa em paz. Some." Engraçado como tudo isso se resume a nada quando acontece algo que coloca em prova a vida da pessoa que você ama. Meu fim de semana foi tenso. Falando coisas duras, usando toda minha frieza. Estava voltando para casa, quando paro para esperar minha prima, para entrarmos em casa juntas. Estava com ela, com ela do meu lado, naquele clima doído. Dois cara se aproximam, numa moto, e me pedem informação: "moça, onde fica a rua Engenheiro Dantas?" Eu, trêmula, respondi: Não sei te informar não, moço. Num instante eles anunciam o assalto. Sabe quando você entra em desespero ao pensar que pode acontecer algo com a pessoa que você ama? Aquele desespero em que você faz a coisa certa e tem a calma necessária para não despertar certas reações? Exatamente isso que eu fiz. No fim tudo ficou bem. Nem sei o que faria se acontecesse algo, mas enfim.  


A.

Uma pitada de fim

Triste, decepcionada, aflita, confusa, convicta. Muitos sentimentos e sensações juntos. Confesso que esse fim de semana foi o mais complicado do ano. Nunca achei que pudesse me decepcionar tanto com uma pessoa, que pudesse errar tanto. Sempre achei que convivia com pessoas bacanas, fieis, mas não. Me enganei feio. Amigas? Sim, tenho. Não as que eu achava que tinha. Não aquelas que conviviam comigo, que diziam me amar. E aquelas também. Estou cheia disso. Fim de semana complicado, mas que me ajudou a deixar de ser boazinha e acreditar em determinadas mudanças. Dei todas as chances do mundo, mas não souberam aproveitar. Agora eu cansei, e quero me distanciar de tudo que me atrasa. 

A.

sábado, 5 de março de 2011

Uma pitada de inveja

Maldade, frieza, implicância, falsidade...Passei uns 15 dias tentando definir o que tinha, realmente, acontecido. Hoje sei. De repente me pego conhecendo alguém, por quem me dediquei, gostei, considerei, me preocupei, troquei confidências. Alguém que eu me identificava, que sentia saudades, que eu ligava só pra saber se já tinha chegado em casa, ou se estava frio. Alguém que dizia sempre, em cada despedida: "não esquece que eu te amo, tá?"  Enfim, alguém que eu coloquei na minha vida pra ser minha amiga. Dias, meses, msn, celular, pensamentos, mensagens, cumplicidade. Eu, como sempre, procurei ser A amiga. E fui. O que de ruim poderia acontecer entre duas pessoas que, aparentemente, se gostavam tanto? Inveja, amiga. E é como dizem, não grite sua felicidade, a inveja tem sono leve.

A. 

Uma pitada de lembrança

Hmm...Café quente, bossa nova, banho gelado. Meus sábados e domingos tem um cheiro diferente. Sei lá, vontade de ir à missa - mesmo sem ser meu forte -, de ouvir Roberto Carlos. Vontade de ajudar minha mãe a preparar o almoço, e esperar a hora que toda a família vai sentar junto e falar de como tá tudo gostoso, do jogo de logo mais, de como o Padre demorou para fazer a celebração. Vontade de servir a sobremesa, para todos reclamarem dos quilinhos a mais que ganharão. Noite sem luz, mas cheia de brilho. Uma vela, e muitas histórias, com muitas risadas, com muitas lembranças.


A.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Uma pitada realidade

É interessante quando você se pega fazendo mil análises e tento mil conclusões a respeito de algo. Se você já tem, de um certo modo, opinião formada sobre uma determinada coisa, por que mudar e mudar e mudar? Até que ponto isso pode ser uma coisa boa? Nem sei responder, mas posso dizer que não sou assim. Não, eu não tenho pensamentos fechados sobre nada, e mudo muito mesmo, e me acho o máximo por ser assim. Mas tenho os meus pensamentos, chego as minhas conclusões e mudo de opinião quando em mim, ocorre algo. Isso aconteceu esse dias. Há uns 3 anos, li o livro O Doce Veneno do Escorpião, e nele, vi uma história de uma menina que tinha tudo para construir um futuro sólido, onde nesse tudo, vem a família, os amigos, o respeito, e todos os itens necessários para ser alguém mesmo. De todas as coisas que eu tenho convicção sobre minha personalidade, minha visão sobre preconceito, sempre foi a mesma, e bem definida. Vivo do meu jeito e não admito que nenhuma observação nagativa seja colocada à mim. Sim, podem falar - como falam -, porque isso não me incomoda, garanto, mas nada além disso. Levando em conta os meus conceitos, o que posso falar da minha percepção a respeito do livro, foi mais positiva do que negativa. A menina fazia o que ela gostava, estava crescendo a partir daquilo, e para ela estava bom. Bingo, Bruna Surfistinha. Desconsiderei qualquer pensamento do tipo: E a mãe dessa garota? E como ela vai conseguir sem o apoio da família? Será que daqui a uns anos eles vão se entender? Semana passada estreou o filme Bruna Surfistinha, e fui ver. Estava contando os segundos para entrar naquela sala. Enfim começa. A atriz impecável, arrasou mesmo, a história bem fiel, claro que menos detalhada. De todas as sensações que o filme poderia ter me provocado, levando em conta a sensualidade, a beleza da atriz e outras coisas, senti vontade mesmo foi de chorar. Chorar bem alto. O que aquela pensa que é? Isso não se faz. Definitivamente, ela não tinha o direito de desestruturar aquela família, de jogar fora todo amor, carinho, proteção e todas essas coisas que todo filho tem. Não, eu não estou falando que ela deveria ser Médica ou Professora. Que seja garota de programa mesmo, mas que respeite as pessoas que tinham amor por ela. Egoísta. Depois da vontade de chorar, senti nojo.




A.




Uma pitada de dor de garganta

Apesar de não gostar de carnaval, devo dizer que adoro esse recesso :)
Viajar, namorar, rir, dormir tarde, dançar, beber, brigar o amor, ê..bom demais esse tempo. Quinta-feira, ansiedade mil para colocar em prática todos os planos de todo o mês. Acordei cedo, ajeitei minhas coisas, tomei café, e percebi que algo em mim estava diferente. A água estava gelada demais? Nossa, que estranho! Nada mais nada menos que dor de garganta. Como uma coisinha simples tira você do eixo, né? Não só pela dor, mas pelos atrasos, incomodo, médico, sono. Daí, passei o dia pensando na resposta dessa perguntinha, aparentemente simples. 
Muitas dores virão, menina, corre pra teus planos :)  


A.



Uma pitada de carnaval (sabe-se lá)

É obrigatório as pessoas gostarem de carnaval? Tem mesmo que ser assim? 
Estava na aula, insuportável, de Sociologia, quando, sem conseguir me manter na cadeira, lembro do meu lindo twitter, que poderia me ajudar a controlar a vontade louca de sair correndo da sala. Fui ler os twits dos meus lindos seguidores, quando vejo a seguinte frase "Quem não gosta de Carnaval bom sujeito não é.."Longe de mim recriminar o autor, ou mesmo quem postou essa frase, porém, fica o meu direito de discordar. O Carnaval, em seu sentido primário, era uma festa em que as pessoas pudessem se esbaldar com, comidas, excessos, liberdade, antes que o período do jejum, quaresma, chegasse. Entre tantas definições e mudanças, o que fica é que o carnaval é uma festa pagã, que algumas (muitas) pessoas, tentam mascarar. Não, me poupe de que é uma coisa maravilhosa e saudável. Felizmente tenho liberdade de expressão, e digo, do fundo do coração, eu detesto carnaval e toda aquela felicidade proveniente de muita cachaça, acidentes, esterismo, brigas. 


A.